Evidências Covid 19

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Como a COVID-19 afetou o cuidado de pacientes com urticária aguda e crônica?

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Avalição de pacientes com urticária antes e durante da pandemia de COVID-19: um estudo retrospectivo

ORSINI, Marcela

AKCA, H. M.; TUNCER KARA, K. Evaluation of urticaria patients before and during the period of the COVID-19 pandemic: A retrospective study. Dermatol Ther., v. 34, n.2, p. e14800, Mar. 2021. Epub 2 Fev. 2021. Doi: 10.1111/dth.14800. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33486861/

Após o início da pandemia por COVID-19, muitas patologias ficaram negligenciadas e sem avaliação médica adequada, o que foi evidenciado pela queda da procura de atendimento médico.

Na tentativa de mostrar a diferença no número de atendimentos antes e após o início da pandemia, o presente artigo descreve um estudo retrospectivo que avaliou pacientes atendidos em ambulatório, com o quadro clínico de urticária, ocorridos antes e após o início da pandemia por COVID-19.

Urticária é um quadro de acometimento cutâneo, clinicamente identificada como a formação de lesões avermelhadas, que podem assumir a forma de placas, arredondadas ou não, geralmente acompanhadas de coceiras. Podem ser acompanhadas de edema, inchaço em pálpebras, lábios e recebem o nome de angioedema. São classificados em urticária aguda (UA) quando se tem menos de seis semanas de duração e urticária crônica (UC), quando sua duração é maior que seis semanas.  

Neste estudo avaliou-se o total de 82 pacientes, sendo 57 (69,5%) no período de dezembro de 2019 até fevereiro de 2020 e o restante, 25 (30,5%)  entre março a maio de 2020. O diagnóstico e a classificação da urticária para inclusão dos pacientes no estudo obedeceu aos critérios previstos no EAACI/GA(2)/LEN/EDF/WAO Guideline.

Examinou-se prontuários dos pacientes para avaliar idade, gênero e duração da doença.

A análise estatística foi feita através do programa SPSS, versão 22.0, calculados porcentagens e médias. Testes do X2 e U de Mann-Whitney foram usados. O valor de P<0.5 foi considerado como estatisticamente significativo.

Os resultados mostraram que antes do início da pandemia foram atendidas 4754 consultas por queixas dermatológicas. Destas, 57 foram diagnosticadas como urticária (1,19%). Durante a pandemia e até o término desde estudo, foram atendidas 1564 consultas por queixas dermatológicas, sendo 25 (1,6%) diagnosticadas como urticária. A diferença entre o número total de atendimentos antes e durante a pandemia foi significativa com P<0.1.  Em relação ao gênero, foram avaliados 51 (62,2%) pacientes do sexo feminino e 31 (37,8%) do sexo masculino. A idade média dos pacientes não apresentou diferença estatística entre os grupos de atendimento antes e após início a pandemia (P=0.340) bem como em relação ao gênero (P=0.604). Entre os 82 pacientes avaliados antes do início da pandemia, 23 (40,4%) tinham UA e 34 (59,6%) apresentavam UC; em relação aos pacientes atendidos durante a pandemia, 20 (80%) tinham UA e 5 (20%) tinham UC. A proporção de pacientes atendidos com UA dentre todas as queixas dermatológicas, no período dos três meses após o início da pandemia, foi estatisticamente significativa (P=0.002).

Urticária é um motivo comum de procura de atendimento médico, sendo que cerca de 15% a 20% da população tem pelo menos um quadro agudo da doença em sua vida. Neste trabalho, os autores mostram a queda do número de consultas dermatológicas após o início da pandemia. Entre as consultas realizadas, aquelas com quadro de UA correspondem à maioria. Há dois aspectos que devem ser considerados: o primeiro diz respeito a que só há procura do serviço médico durante a pandemia para avaliação de quadros agudos, com negligência de quadros crônicos, conforme já descrito em outros estudos; segundo, é sabido que infecção por vírus pode ter como sinal inicial o aparecimento de urticária aguda. Portanto, mais estudos merecem ser realizados para definir a relação causal entre urticária e COVID-19.

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Qual a propensão de pessoas com asma e doenças pulmonares em desenvolverem formas mais graves da COVID-19 ?

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A expressão de ACE2 está elevada em células epiteliais das vias aéreas de indivíduos mais velhos e saudáveis do sexo masculino, mas reduzida na asma

PALMEIRA, Vanila Faber

WARK, P.A.B. et al. ACE2 expression is elevated in airway epithelial cells from older and male healthy individuals but reduced in asthma. Respirology., v. 26, n. 5, p. 442-451, Mai. 2021 Epub 17 Jan. 2021. DOI: 10.1111/resp.14003 Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/resp.1400

O Coronavírus 2019, também conhecido como SARS-CoV-2, é o responsável pela doença conhecida como COVID-19, que alberga diferentes manifestações clínicas, incluindo a síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). Inicialmente imaginou-se que pessoas com doenças respiratórias crônicas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) seriam mais propensas às formas graves de COVID-19.

Asma e DPOC são doenças que cursam com inflamações pulmonares crônicas, sendo por isso imaginadas como grupos de risco para a COVID-19. Para investigar esta relação, o trabalho analisou amostras de tecido pulmonar (por meio de biópsia endobrônquica de células epiteliais dos brônquios) de pessoas sem doenças de base (grupo controle), de pessoas com asma e de pessoas com DPOC. Estas amostras foram submetidas a dois testes: PCR quantitativo em tempo real (Reação em Cadeia de Polimerase – usado para amplificar o material genético) e imuno-histoquímica (método que usa anticorpos para identificar e localizar proteínas). Estes experimentos tiveram a intenção de mostrar as diferenças de expressão da Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2), que é usada pelo Coronavírus 2019 para entrar nas células hospedeiras pulmonares.

O Coronavírus 2019, assim como qualquer vírus, precisa se tornar intracelular para utilizar a maquinaria enzimática da célula hospedeira e assim produzir mais cópias de vírus. Para isto, o Coronavírus 2019 utiliza sua proteína S (derivada de “Spike”), localizada no envelope viral, para se ligar à ECA2 e a outras proteínas celulares, e então ser endocitado pelas células do hospedeiro e se tornar intracelular. No trabalho pessoas com asma e DPOC foram investigadas quanto à expressão de ECA2 (além de outras moléculas envolvidas tanto na entrada como na saída do vírus das células pulmonares). Foi mostrado que pacientes com DPOC tiveram a expressão de ECA2 parecida com o grupo controle, enquanto pessoas com asma tiveram uma expressão de ECA2 reduzida, quando comparadas ao mesmo grupo controle.

O trabalho sugere que a expressão aumentada de ECA2 ocorre principalmente em idosos, e em pessoas do sexo masculino, enquanto que pessoas com asma e DPOC não parecem ser mais susceptíveis às formas graves de COVID-19. No caso de pacientes com asma, isto foi sugerido, pois eles tiveram uma menor expressão de ECA2. Uma das explicações se encontra no fato da asma ter um processo alérgico, tendo seu foco em citocinas como a IL-13, a qual leva a uma regulação negativa da ECA2 pela ADAM-17 (proteína usada pelo Coronavírus 2019 para sair da célula hospedeira), a qual tem foco anti-inflamatório (conforme demonstrado em outros trabalhos).

 

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O tipo de sangue pode aumentar ou diminuir os riscos na infecção da COVID-19 ?

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Fenótipo ABO e infecção por SARS-CoV-2: Existe alguma correlação ?

D’AVILA, Joana

MATHEW, A.; et al. ABO phenotype and SARS-CoV-2 infection: Is there any correlation? 
Infection, Genetics and Evolution
., v. 90, p. 104751, Jun. 2021[Epub 2 Feb 2021]. DOI: 10.1016/j.meegid.2021.104751 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33540085/

Desde o início da pandemia de COVID-19, em março de 2020, diversos estudos vêm demonstrando associações entre determinados grupos sanguíneos e a COVID-19. Mas será que o nosso tipo sanguíneo pode proteger ou aumentar o risco de infecção pelo vírus SARS-CoV-2?

O sistema de grupos sanguíneos ABO, também conhecido como lei de Landstein, consiste em antígenos expressos na membrana das nossas hemácias e outras células, que podem ser do tipo A ou B. Indivíduos podem expressar apenas o antígeno A (tipo A), apenas o antígeno B (tipo B), ambos os antígenos (tipo AB) ou nenhum antígeno (tipo O). Indivíduos tipo A possuem anticorpos naturais contra o antígeno B, e indivíduos tipo B possuem anticorpos contra o antígeno A. Indivíduos do tipo AB não possuem esses anticorpos naturais, e os do tipo O possuem anticorpos contra ambos os antígenos A e B.

Na prática, saber o tipo sanguíneo é importante, pois a pessoa com sangue tipo A rejeita o sangue tipo B, e vice-versa. Já pessoas com sangue tipo O rejeitam sangues dos tipos A, B ou AB. Entretanto, a importância clínica do sistema ABO vai além da questão de compatibilidade para transfusão sanguínea, podendo influenciar também a progressão de infecções, doenças cardiovasculares e câncer.

Alguns estudos indicaram que a proporção de indivíduos com sangue tipo A era maior entre os pacientes com COVID-19, enquanto a proporção de indivíduos com sangue tipo O era menor. O antígeno A é uma glicoproteína que pode interagir com outras glicoproteínas, presentes tanto na membrana da célula hospedeira quanto na proteína S do SARS-CoV-2, facilitando a interação do vírus com a célula hospedeira. Além disso, outros estudos demonstraram que os anticorpos naturais contra o antígeno A podem funcionar como anticorpos neutralizantes, restringindo a ligação do SARS-CoV-2 ao seu receptor na célula hospedeira. Os resultados desses estudos explicam por que pessoas de sangue tipo A seriam mais suscetíveis à COVID-19.

Fatores de coagulação, como o Fator VIII (FVIII) e o fator de von Willebrand (FvW) também estão relacionados aos grupos sanguíneos ABO. O risco de trombose e de embolia pulmonar é maior quando os níveis desses fatores se encontram elevados no plasma. O tromboembolismo pulmonar é uma das mais prevalentes e graves complicações da COVID-19, pois impede o fluxo sanguíneo aos pulmões, dificultando a respiração. Estudos mostraram que indivíduos do tipo O possuem menores níveis de FVIII e FvW, portanto possuem menor risco de desenvolver tromboembolismo.

Este conjunto de dados fornece alguma base científica para explicar porque as pessoas do tipo sanguíneo O seriam menos suscetíveis à COVID-19 e suas complicações, e porque pessoas do tipo sanguíneo A teriam maior risco de desenvolver COVID-19.

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Como a Vitamina D poderia contribuir para proteger a imunidade em casos de COVID-19 com fatores de risco?

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Explorando a ligação entre a vitamina D e os resultados clínicos em COVID-19

GIESTA, Monica Maria da Silva

LOHIA, P.; et al. Exploring the link between vitamin D and clinical outcomes in COVID-19. Am J Physiol Endocrinol Metab. v. 320, n. 3, p. E520-E526, Mar. 2021. [Epub 6 Jan. 2021] Doi: 10.1152/ajpendo.00517.2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33404354/

Publicações prévias mostraram o papel imunológico da vitamina D na resposta imunológica contra vírus e bactérias, além da sua ação em evitar exacerbações agudas nas doenças respiratórias. Baseados nesses estudos, os autores buscam a associação entre o papel imunomodulatório da vitamina D e o prognóstico clínico na COVID-19, realizando um estudo de coorte onde retrospectivamente foram medidos seus níveis de vitamina D no último ano. Os pacientes foram agrupados em 2 categorias: aqueles com níveis inferiores a 20 ng/ mL e aqueles acima de 20 mg/mL relacionando-os com desfechos mais críticos da doença como morte, necessidade de intubação, embolias e internações em UTI.

A vitamina D tem ação nas junções celulares, aumenta a imunidade inata, induz a produção de peptídeos antibacterianos, diminui a liberação de substâncias pró inflamatórias, modula a resposta imunológica adaptativa, tem papel antioxidante e regula o Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona. Como tais fatores estão presentes na gênese da tempestade imunológica dos casos graves de COVID-19, os autores investigam a correlação entre seus níveis e o desenvolvimento de casos mais graves.  O trabalho foi desenvolvido inicialmente em pacientes confirmados com COVID-19, no Detroit Medical Center e no Wayne State University Institutional Review Board, maiores centros acadêmicos do sudeste de Michigan. De março a junho de 2020 foram avaliados 2001 pacientes com PCR positivo, excluindo menores de 18 anos, grávidas e pacientes que não possuíam registro dos índices de vitamina D no ano anterior, resultando finalmente em 270 pacientes a serem investigados.

A análise estatística consequente evidenciou uma média de idade de 63,8 anos, 43% de indivíduos masculinos, 80% de negros, 70% dos participantes com mais de 3 condições de comorbidades, 50% dos pacientes obesos. Destes participantes, 35% apresentavam níveis baixos de vitamina D, e neste grupo apenas 27% haviam realizado a suplementação.

Dos 270 pacientes, 81% precisaram de internação, 26,7% evoluíram para óbito, 14% necessitaram de internação em UTI, 81% necessitaram de suplementação de oxigênio e 21% de ventilação mecânica.

Como conclusão, os autores colocam que não houve associação entre os níveis de vitamina D e os desfechos mais graves das patologias. Tal conclusão corrobora com os estudos contraditórios prévios sobre o benefício da suplementação.

Como pontos negativos, o estudo seleciona uma coorte de pacientes com muitos vieses: pacientes predominantemente negros, distribuição heterogênea entre homens e mulheres, seleção de participantes com comorbidades já bem definidas como fatores de mal prognóstico para COVID-19 e um grupo com 80% de indivíduos com baixos índices de vitamina D, dos quais poucos foram suplementados. O estudo, além disso, não aborda quando foi feita tal suplementação, por quanto tempo e se foi feita até mesmo durante o período de desenvolvimento da doença.

Como pontos positivos, o artigo traz uma leitura acessível para leigos e profissionais de saúde, relaciona compreensivelmente as hipóteses levantadas e aborda a necessidade de outros estudos que possam confirmar ou refutar o benefício da suplementação.

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Em quais aspectos a vacina Sputnik difere das demais e quais os seus resultados?

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A corrida de 2020 para vacinas específicas contra SARS-CoV-2

DOLINSKY, Luciana

KARPIŃSKI, T. M. et al. The 2020 race towards SARS-CoV-2 specific vacines. Theranostics, v.11, n.4, p.1690-1702, Jan 2021. DOI:10.7150/thno.53691. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33408775

O artigo analisa a segurança e a eficácia da vacina Sputnik na prevenção da COVID-19. Os dados analisados são preliminares e se referem a um estudo clínico randomizado de fase 3 contemplando cerca de 20.000 indivíduos.

A pandemia vem resultando em esforços globais para o desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes para a prevenção da COVID-19. Há vacinas de vírus atenuados, vacinas baseadas em vetores, vacinas de RNA e de nanopartículas proteicas recombinadas. A vacina Gam-COVID-Vac, conhecida popularmente como Sputnik, utiliza dois vetores de adenovírus diferentes para minimizar a resposta imune prévia aos componentes do vetor; fator que pode ocorrer quando são utilizados adenovírus como carreadores de antígenos. Dessa forma é esperada maior resposta ao antígeno do SARS-Cov-2, no caso o gene responsável pela síntese da proteína S viral.

Os autores realizaram um estudo de fase 3 randomizado, duplo-cego, com controle placebo e multicêntrico. Os participantes foram randomizados na proporção de 3:1 para receber vacina ou placebo, com estratificação por faixa etária. Todos os participantes selecionados haviam testado negativo para o SARS-Cov-2 (RT-PCR e Sorologia IgG/IgM). A vacina foi administrada pela via intramuscular em duas doses, com intervalo de 21 dias entre ambas, sendo a primeira com o vetor rAd26 e a segunda com o rAd5; ambos os vetores carregando o gene completo da glicoproteína S viral. Os participantes foram monitorados quanto à infecção e também quanto à ocorrência de efeitos adversos durante todo o estudo.

Resultados estatísticos com diversas abordagens revelaram eficácia superior a 87% em todos os subgrupos estratificados por idade e sexo e eficácia de 73,1% após a primeira dose. A eficácia contra a COVID-19 nos graus de moderada ou severa gravidade foi de 100%. Análises preliminares demonstraram indução de resposta imune, com detecção de anticorpos específicos em 98% de 342 indivíduos vacinados e soroconversão de 98,25%. No grupo placebo a soroconversão foi de 14,91%. A imunidade celular também foi verificada em uma parcela da amostra, revelando que os vacinados possuíam níveis mais altos de interferon gama após reestimulação antigênica. Não foram observados efeitos colaterais graves relacionados com a vacina.

Os resultados preliminares da fase 3 de ensaios clínicos da vacina Gam-COVID-Vac demonstraram eficácia de 91,6% para a prevenção da COVID-19. Embora os estudos não tenham sido desenhados para análise de eficácia de uma única dose, foi possível observar efeito protetor parcial. A vacina induziu resposta humoral e celular em todas as idades, incluindo indivíduos acima de 60 anos, e não foram relatados efeitos adversos graves no grupo que recebeu o imunizante.

O estudo tem como ponto relevante a alta eficácia observada, bem como a ausência de efeitos colaterais graves. Há limitações no estudo, incluindo grupos reduzidos por faixa etária e análise apenas dos sintomáticos para cálculo da eficácia.

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Como os comportamentos pró-sociais podem contribuir para o bem-estar emocional durante a pandemia?

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Usando comportamento pró-social para salvaguardar a saúde mental e promover o bem-estar emocional durante a pandemia de COVID-19: um protocolo de relatório registrado para um ensaio clínico randomizado

MARTINHO, Alfredo

MILES, A.; et al. Using prosocial behavior to safeguard mental health and foster emotional well-being during the COVID-19 pandemic: A registered report protocol for a randomized trial. PLoS One, v. 16, n. 1, p. e0245865, Jan. 2021. Doi: 10.1371/journal.pone.0245865 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33503045/

Os efeitos de longo prazo da pandemia de COVID-19 tornaram a saúde mental uma preocupação urgente de saúde pública e, pesquisadores estruturaram um protocolo de pesquisa num volume grande e aleatório de pessoas no Canadá e nos EUA.

O objetivo é comprovar hipóteses de que atos que beneficiem outras pessoas tenham impactos positivos na felicidade e na saúde mental dos indivíduos, comparados com atos chamados neutros ou autofocados.

Sabe-se que as medidas rígidas para minimizar o contato entre indivíduos, em um esforço para conter a propagação da infecção na pandemia, embora seja uma abordagem de sucesso, o preço do isolamento na saúde mental, provavelmente, será alto.

As primeiras evidências da China sugeriam que esses temores estavam se concretizando; imediatamente após as medidas de bloqueio, entrevistados chineses relataram níveis moderados a altos de estresse, bem como altas taxas de problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, sintomas depressivos e perturbações do sono.

Pesquisas mais recentes conduzidas em contextos canadenses, americanos e holandeses também mostram tendências em direção ao agravamento da saúde mental e maior sofrimento em pessoas de diversas idades conforme a pandemia se desenvolve.

Portanto, há uma forte necessidade de estratégias eficientes, eficazes e de baixo custo para preservar a saúde mental, que possam ser implantadas de forma rápida e ampla.

Atos que se concentram em beneficiar os outros – conhecidos como comportamentos pró-sociais – oferecem uma abordagem promissora; benefícios das atividades pró-sociais têm sido bem fundamentados na literatura.

A maioria das pesquisas sobre comportamento pró-social e emoções examinou felicidade ou índices de afeto positivo. Poucos estudos examinaram os efeitos de atos gentis em outras formas de bem-estar emocional ou indicadores específicos de saúde mental.

O estudo reproduz trabalhos anteriores, examinando os efeitos pró-sociais sobre a felicidade e, em seguida, os amplia, contribuindo para o pequeno corpo de pesquisas que avaliam os efeitos pró-sociais em três resultados adicionais: felicidade, ansiedade e depressão.

Serão examinados os efeitos do comportamento pró-social usando uma intervenção experimental de 3 semanas, seguida por uma avaliação de acompanhamento em 5 semanas, que fornecerá insights sobre a durabilidade dos efeitos pró-sociais.

Esta intervenção será incluída em uma pesquisa maior destinada a abordar várias questões relacionadas ao comportamento pró-social e à pandemia de COVID-19.

No início do estudo, será medido o bem-estar emocional com base na felicidade e sensação de que a vida é valiosa e a saúde mental dos participantes, medida como ansiedade e depressão.

Estudos publicados sobre comportamento pró-social provavelmente sofrem de viés de pequenas amostras. Foi realizada uma análise para determinar o tamanho da amostra necessária para detectar um tamanho de efeito adequado. No entanto, caso a amostragem inicial não produzir um tamanho de amostra suficiente, repetirão o procedimento de amostragem a cada semana até obterem um número suficiente de respondentes.

A pesquisa busca avaliar três tipos de atos (pró sociais, neutros e autocentrados) relacionando-os à felicidade (sensação de que a vida é valiosa) e doença mental (ansiedade e depressão) para tentar responder a quatro hipóteses, indicando como cada ato desse influencia essa relação.

Esses atos são ações descritas de forma sucinta na pesquisa como ações do dia a dia dos que responderam à pesquisa. Ações pró sociais são ações que beneficiem alguém; ações autocentradas são as que beneficiem a si próprio; e neutras são ações simples, cotidianas.

Esse trabalho é uma pesquisa em evolução, a ser atualizada à medida em que os resultados forem sendo codificados numa base estatística relevante.

No relatório final, o texto será atualizado conforme necessário para refletir quaisquer alterações das análises exploratórias e para descrever com precisão os processos de decisão. A introdução das análises exploratórias em termos gerais está descrita na seção de métodos e, a seguir, o fornecimento de detalhes completos na seção de resultados que ainda não haviam sido registrados até a publicação.

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Qual o benefício dos pacientes de COVID-19 proporcionado pela utilização de Azitromicina para o tratamento clínico?

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Azitromicina em pacientes internados no hospital com COVID-19: um ensaio de plataforma randomizado, controlado, aberto

SARMENTO, Rogerio

RECOVERY Collaborative Group. Azithromycin in patients admitted to hospital with COVID-19 (RECOVERY): a randomised, controlled, open-label, platform trial. Lancet v. 397, n. 10274, p. 605–612, Fev. 2021. Doi: 10.1016/ S0140-6736(21)00149-5. Disponível em: https://www.thelancet.com/action/showPdf?pii=S0140-6736%2821%2900149-5

Este trabalho de pesquisa parte de um estudo clínico que está sendo realizado em 176 hospitais no Reino Unido, e que tem como objetivo fazer a avaliação da eficácia de diversas medicações relativas ao tratamento farmacológico de pacientes acometidos com COVID-19. Nessa parte do estudo que está sendo apresentada, a medicação avaliada é a Azitromicina. Outras terapias farmacológicas, como a dexametasona, a hidroxicloroquina, a composição lopinavir-ritanovir, o plasma convalescente e o tocilizumabe também foram estudadas neste largo estudo denominado RECOVERY (Randomised Evaluation of COVID-19 Therapy – Avaliação Randomizada da Terapia para COVID-19).

A Azitromicina faz parte de um grupo de antibióticos denominados macrolídeos, que além das propriedades antibacterianas apresentam propriedades imunomoduladoras e antiinflamatórias. O fato da dexametasona, um fármaco que também se caracteriza por possuir atividades antiinflamatórias, se mostrar benéfico em pacientes com lesão pulmonar por falta de oxigênio, como ocorre na COVID-19, estimula o uso da Azitromicina no tratamento dessa doença, com base nas mesmas propriedades farmacológicas. Um importante dado prévio, que tentou justificar o seu uso nesta doença, foi o fato de que estudos prévios evidenciaram benefícios da Azitromicina em pacientes afetados pela pneumonia por Influenza.

Na pesquisa foram estudados 7763 pacientes diagnosticados com COVID-19, os quais foram divididos aleatoriamente em 2 grupos, sendo que 2582 pacientes tomaram 500 miligramas de Azitromicina por dia e 5181 pacientes não tomaram a substância. Foram analisados os fatores referentes a mortalidade e ao tempo de internação.

Não houve diferença considerada estatisticamente significativa, tanto na mortalidade quanto no período de internação, entre os grupos estudados.

O estudo clínico, utilizando método comparativo entre os dois grupos populacionais, evidenciou que, em pacientes internados com COVID-19, o uso da Azitromicina não diminuiu a mortalidade nem o período de internação. Consequentemente, o seu uso clínico deve ficar restrito à presença de pneumonias bacterianas secundárias cujos microrganismos sejam sensíveis a este tipo de antibiótico.

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Como desenvolver um modelo para prever o risco de mortalidade por COVID-19 ?

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Previsão precoce do risco de mortalidade entre pacientes com COVID-19 grave, usando aprendizado de máquina

MONT’ALVÃO, Claudia

HU, C. et al. Early prediction of mortality risk among patients with severe COVID-19, using machine learning. International Journal of Epidemiology, v. 49, n. 6, 2020, p. 1918–1929, Jan. 2021. DOI: 10.1093/ije/dyaa171. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32997743/

A doença do coronavírus 2019 (COVID-19), causada por infecção por coronavírus 2, que evolui com síndrome respiratória aguda grave, está se espalhando globalmente. O objetivo dos autores foi desenvolver um modelo clínico para prever precocemente o resultado de pacientes com infecção grave por COVID-19 baseado em dados demográficos, clínicos e dos primeiros exames laboratoriais após a admissão.

As características demográficas, clínicas e laboratoriais são significativamente diferentes entre sobreviventes e não sobreviventes. Por exemplo, os não sobreviventes são pessoas mais velhas do que os sobreviventes. Dispneia, aperto no peito e distúrbio de consciência são mais comuns em pacientes que morrem do que naqueles que se recuperam. As concentrações de alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, creatinina, creatina quinase, lactato desidrogenase, troponina I cardíaca, peptídeo natriurético N-terminal pró-cérebro e dímero-d são marcadamente maiores em não sobreviventes do que em sobreviventes.

O desenvolvimento do modelo preditivo consistiu em três principais estágios: (i) processamento de dados, (ii) seleção de variáveis e modelo de avaliação, (iii) validação externa. Neste estudo de modelagem de predição clínica, os autores aproveitaram ao máximo os dados multifacetados de pacientes com COVID-19 na admissão para prever seus resultados. Quatro variáveis (correspondendo a idade, hsCRP, dímero-d e contagem de linfócitos) foram selecionadas e usadas para ajustar um modelo de regressão logística. O desempenho preditivo do modelo foi aceitável, tanto no conjunto de derivação quanto no conjunto de validação externa. Os autores também desenvolveram uma ferramenta web para implementar o modelo preditivo. Com isso, os médicos podem usar esta ferramenta web para prever precocemente o risco de mortalidade de pacientes com COVID-19.

O estudo tem vários pontos fortes. Primeiro, para garantir a robustez do modelo preditivo, foram impostos critérios rigorosos de inclusão e exclusão dos participantes incluídos e dos dados do estudo. Em segundo lugar, os resultados são comparáveis a outros e esse modelo preditivo é competitivo quando comparado com modelos relatados anteriormente. Terceiro, foram usadas estratégias de modelagem avançada para selecionar recursos e construir os modelos preditivos. O modelo final é simples (incluindo apenas quatro variáveis) e altamente interpretável (o modelo é de natureza linear e os efeitos dos preditores são refletidos pelos coeficientes de regressão). Além disso, o modelo preditivo final foi avaliado externamente. Quarto, foi desenvolvida uma ferramenta web de acompanhamento, para facilitar a aplicação do modelo preditivo por médicos.

 

Os autores apresentam também as limitações do estudo. Primeiro, os modelos preditivos foram baseados em uma amostra relativamente pequena; a interpretação dos achados pode ser limitada. Em segundo lugar, devido ao desenho do estudo retrospectivo, nem todos os testes laboratoriais foram realizados em todos os pacientes. Alguns deles podem ser excluídos no procedimento de pré-processamento de dados e seus papéis podem ser subestimados na previsão dos resultados dos pacientes. Terceiro, às vezes os pacientes eram transferidos de outros hospitais para as duas filiais dos hospitais de Tongji, tendo sido excluídos os pacientes que não atendiam aos critérios de inclusão. Os valores dos testes laboratoriais podem ter sido influenciados pelo tratamento antiviral anterior nesses pacientes. Finalmente, os pacientes no conjunto de derivação e no conjunto de validação eram do Hospital Tongji, um dos hospitais com alto nível de atendimento médico na China.

Em resumo, usando os dados clínicos disponíveis, foi desenvolvido um modelo robusto de aprendizado de máquina para prever precocemente o resultado de pacientes com COVID-19. O modelo e o aplicativo web que o acompanha são importantes recursos de informação para os médicos identificarem os pacientes com alto risco de morte e, portanto, são essenciais para a prevenção e o controle da COVID-19.

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Como o ferro afeta a evolução da COVID-19 e como evitar seu excesso?

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O papel do ferro na patogênese da COVID-19 e possível tratamento com lactoferrina e outros quelantes de ferro

MARRA, Vera Neves

HABIB, H. M., et al. The role of iron in the pathogenesis of COVID-19 and possible treatment with lactoferrin and other iron chelators. Biomed Pharmacother, v. 136, p.111228, Apr. 2021 [Epub 2021 Jan 13]. Doi: 10.1016/j.biopha.2021.111228. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33454595/

A doença do coronavírus 2019 (COVID-19), desencadeada pelo SARS-CoV-2, é um problema de saúde pública mundial. No entanto, não existem terapias específicas, restando aos pacientes medidas gerais e de suporte. O objetivo desse artigo é sugerir o uso de quelantes de ferro como terapêutica, tendo como base um dos fatores patogênicos que concorre para a fisiopatologia da doença, que é o aumento do ferro.

Esse artigo incluiu uma revisão bibliográfica acerca do papel da desregulação da homeostase do ferro, incluindo sobrecarga desse elemento, na patogênese da COVID-19, além da suposta atuação benéfica dos quelantes de ferro nesses eventos clínicos.

A hiperferremia ocorre por lesão direta do vírus à hemoglobina, ocasionando a sua destruição e a consequente liberação de ferro na circulação. Esse evento leva a três consequências principais. A primeira é a perda da capacidade da hemoglobina em se ligar ao oxigênio, gerando hipóxia tecidual e falência de órgãos. A segunda é que o ferro livre na circulação pode causar danos oxidativos aos pulmões e outros órgãos, levando à inflamação e à disfunção imunológica. E a última consequência é que o excesso de ferro leva à hiperviscosidade sanguínea, que pode gerar fenômenos trombóticos e hipercoagulação macro e micro circulatória. Esses três fenômenos concorrem significativamente para a gravidade da COVID-19.

Além de excesso de ferro, ocorre também hiperferritinemia compensatória, que é o excesso de ferritina, proteína que armazena o ferro. Esse aumento corresponde a um importante preditor de gravidade da COVID-19, por também contribuir para a disfunção imunológica, inflamação e estado de hipercoagulação. Estes fenômenos ocorrem por grave lesão dos hepatócitos e alvéolos pulmonares e conversão não enzimática de fibrinogênio em fibrina.

Uma vez que a sobrecarga de ferro contribui para a gravidade da COVID-19, os autores consideram que um dos tratamentos potenciais para essa virose é o uso de quelantes de ferro. A lactoferrina é uma glicoproteína natural, abundante no leite materno, que reduz a sobrecarga de ferro, evitando a entrada de muitos vírus, incluindo o SARS-Cov-2. Outro método de tratamento é o uso da deferoxamina, do deferasirox e da deferiprona, substâncias farmacológicas que têm potencial de ter eficácia em relação ao tratamento da sobrecarga de ferro.

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Como os dados dos pacientes registrados em prontuário eletrônico podem ajudar no manejo da COVID-19 e quais os principais desafios?

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Informática em saúde e Prontuário Eletrônico de Saúde para suporte à pesquisa clínica na pandemia COVID-19: uma visão geral

MONT’ALVÃO, Claudia

DAGLIATI, A.; et al. Health informatics and EHR to support clinical research in the COVID-19 pandemic: an overview.  Brief Bioinform. , v. 22, n. 2, p. 812-822, Mar. 2021. DOI: 10.1093/bib/bbaa418. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33454728/

A pandemia do coronavírus 2019 (COVID-19) mostrou claramente que os principais desafios e ameaças para a humanidade precisam ser enfrentados com respostas globais e decisões compartilhadas. Os dados e suas análises são componentes cruciais para as atividades de tomada de decisão. Com essa finalidade, várias iniciativas começaram a permitir as partilhas nacional e internacional de diferentes tipos de dados sobre a COVID-19, incluindo dados moleculares (a partir das sequências aos alvos de medicamentos), epidemiológicos e dados de políticas e estratégias de intervenção.

Curiosamente, um dos aspectos mais difíceis é a reutilização e o compartilhamento de dados clínicos precisos e detalhados coletados por Prontuários Eletrônicos de Saúde (Electronic Health Records -EHR), mesmo que esses dados tenham uma importância primordial. Os dados de EHR não são apenas essenciais para apoiar as atividades do dia a dia, mas também podem alavancar as pesquisas e apoiar as decisões críticas sobre a eficácia de medicamentos e as estratégias terapêuticas.

Neste artigo, os autores concentram a atenção em infraestruturas de dados colaborativos para apoiar a pesquisa da COVID-19 e nas questões abertas que surgiram sobre o compartilhamento e a governança de dados com a COVID-19.

Os autores apresentam ferramentas colaborativas disponíveis, tais como infraestruturas colaborativas, redes de institutos de pesquisa, bancos de dados compartilhados e tecnologias digitais. Destacam ainda que a pandemia de COVID-19 deixou claro que a comunidade da informática em saúde concorda e exige estruturas unificadas para compartilhar e trocar dados epidemiológicos digitais, de acordo com os regulamentos de proteção de dados. Isso facilitará o fluxo de informações entre os profissionais de saúde, as partes interessadas, decisores políticos e o público. No entanto, ressaltam que as iniciativas de compartilhamento de dados podem ser drasticamente limitadas pela heterogeneidade de formatos e padrões de dados. Isso ocorre porque os dados requerem uma longa fase de pré-processamento, que consiste no mapeamento de variáveis entre os padrões de codificação e versões, antes de serem compartilhados com outros grupos para contribuir com estudos multicêntricos.

Os estudos sobre a pandemia COVID-19 são mais afetados do que outros pela heterogeneidade, em termos de padronização de dados, decorrente da rápida disseminação e evolução da epidemia e do tempo limitado que os institutos de pesquisa tiveram para organizar a coleta de dados de forma homogênea. Na perspectiva dos pesquisadores, a possibilidade de integrar as informações derivadas dos EHR sobre a condição da doença dos pacientes, tratamentos, intervenções e exames clínicos com outras fontes de dados é de suma importância para uma compreensão mais profunda do mecanismo e da manifestação de gravidade da COVID-19. Os autores concluem apontando que as lições aprendidas com a pandemia COVID-19 podem ser um elemento para melhorar a pesquisa internacional e a capacidade futura de lidar com emergências e necessidades de rápido desenvolvimento, que provavelmente serão mais frequentes no futuro em nosso mundo conectado e interligado.

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