Evidências Covid 19

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Qual a tendência infodemiológica na Internet sobre perda de olfato durante a epidemia de COVID-19 ?

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Prevendo a Incidência da COVID-19 Usando Anosmia e outros Sintomas

MONT'ALVÃO, Cláudia

PANUGANTI, B. A. et al. Predicting COVID-19 Incidence Using Anosmia and Other COVID-19 Symptomatology: Preliminary Analysis Using Google and Twitter. Otolaryngology–Head and Neck Surgery., v. 16 , n. 3,  p. 491-497, Sep. 2020. DOI: 10.1177/0194599820932128. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32484425

O objetivo do artigo, a partir de um estudo observacional retrospectivo, é determinar as correlações entre as tendências dos usuários (user trends) do Twitter e do Google Search sobre a perda de olfato durante a incidência da COVID-19 nos Estados Unidos, em comparação com outras doenças em vias respiratórias agudas graves.

De forma introdutória, os autores apontam o papel da mídia durante a difusão da informação sobre a perda de olfato e sua associação com o coronavírus 2 (SARS-CoV-2). Citam um estudo realizado com 237 pacientes, onde os médicos foram entrevistados sobre a sintomatologia do coronavírus 2019 (COVID-19) a partir da Ferramenta de Relatório de Anosmia (Anosmia Reporting Tool), desenvolvida pela Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (American Academy of Otolaryngology–Head and Neck Surgery). Como resultado, 73% dos pacientes reportaram anosmia antes do diagnóstico de COVID-19, e 26,6% reportaram a perda do olfato como um sintoma indicativo da doença.

A partir da necessidade de informações epidemiológicas em tempo real, as mídias sociais e o comportamento do usuário na Internet mostraram-se adequadas para a alocação de recursos relacionados à COVID-19 e a estratégias de mitigação.

Nesse estudo, os autores apresentam seus achados sobre uma análise preliminar de exploração infodemiológica, sobre a incidência de COVID-19 e sua relação com a múltiplas tendências de usuários em fórum online. Especificamente, os pesquisadores buscaram: 1) investigar os ‘tweets’ do Twitter, como uma alternativa ou de forma conjunta com o Google Trends (Tendências do Google), para entender padrões de incidência; 2) elucidar o valor infodemiológico das buscas no Google e no Twitter, comparando a perda ou não de olfato como sintoma de COVID-19; e 3) compreender a influência da mídia, como uma tendência infodemiológica relativa à perda do olfato.

Como resultado, os pesquisadores verificaram as buscas no Google e a frequência de tweets relacionadas aos sintomas de perda ou não do olfato, no período de 1 de janeiro a 8 de abril de 2020, utilizando o Google Trends e Crimson Hexagon, respectivamente.

Os coeficientes de Spearman relacionaram cada uma dessas tendências para comparação. As correlações obtidas após a exclusão de um curto período (22 a 24 de março) correspondem a uma ampla divulgação da mídia sobre anosmia como sintoma de infeção.

As buscas no Google e nos tweets sobre os sintomas não relacionados a perda de olfato (0.744 e 0.761, respectivamente) e COVID-19 (0.899 e 0.848) estão mais relacionadas com a incidência da doença do que a perda de olfato (0.564 e 0.539).

Os usuários de Twitter tuitaram sobre a perda de olfato durante o período de estudo, sendo a maioria mulheres (52%), enquanto que usuários tuitaram sobre a COVID-19 (49%). As frequências de Twitter e Google Search sobre a perda de olfato aumentou significativamente (desvio padrão de 2,5) a partir da ampla publicação na mídia sobre a relação desse sintoma com a infecção por SARS-CoV-2

As frequências no Google Search e no Twitter sobre ‘febre’ e ‘respiração curta’ são indicadores mais robustos da incidência de COVID-19 do que anosmia. Os meios de comunicação de massa representam fatores importantes para a confusão de informações e devem ser considerados em an

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Como as mídias sociais podem contribuir para a comunicação das autoridades de saúde com a população?

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Medindo os esforços de divulgação das autoridades de saúde pública e a resposta pública no Facebook durante a pandemia do COVID-19 no início de 2020: comparação entre países

DIAS, Elaine

Sesagiri Raamkumar A.; Tan, SG; Wee, HL. Measuring the Outreach Efforts of Public Health Authorities and the Public Response on Facebook during the COVID-19 Pandemic in Early 2020: Cross-Country Comparison. J Med Internet Res., v. 22, n. 5 p. e19334, May 2020. Doi:10.2196/19334 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32401219/

A pandemia de coronavírus (COVID-19) apresenta uma das crises globais mais desafiadoras no início desta década. As autoridades de Saúde Pública ao redor do mundo estão adotando cada vez mais o uso de mídias sociais, como o Facebook, para comunicar e disseminar respostas à pandemia para o público em geral.

Compreender as estratégias de comunicação entre diferentes autoridades de Saúde Pública e examinar a resposta do público nas mídias sociais podem ajudar a melhorar as práticas de disseminação de informação.

Este estudo tem como objetivo examinar os esforços de divulgação no Facebook relacionados a COVID-19 pelas autoridades de Saúde Pública de Cingapura, Estados Unidos e Inglaterra.

Foram analisadas as publicações e os comentários das páginas do Facebook do Ministério da Saúde (MS) em Cingapura, dos Centros de Doenças, Controle e Prevenção (CDC) nos Estados Unidos e o de Saúde Pública da Inglaterra, do período de 1º de janeiro de 2019 (antes da COVID-19 e, portanto, categorizadas como “pré-COVID-19”) a 18 de março de 2020.

Os posts relacionados a COVID-19 foram identificados e classificados em temas e as medidas utilizadas para medir o alcance e o envolvimento do público foram: frequência, média de postagens por dia, reações médias por post, compartilhamentos médios por postagem e comentários médios por postagem. Também foi realizada análise de tendências para examinar como as métricas variavam com os principais eventos, como quando a COVID-19 foi declarada uma pandemia.

O Ministério da Saúde de Cingapura publicou mais sobre a COVID-19 em comparação com as autoridades dos EUA e Inglaterra. Porém, comparando o número médio de comentários por postagem sobre COVID-19, a autoridade dos EUA teve o número mais alto. Foram identificados seis temas principais, com publicações sobre prevenção e medidas de segurança e atualizações da situação prevalecendo nos três países.

As postagens no Facebook pelas Autoridades em Saúde forneceram alguns insights sobre as estratégias de comunicação dos países analisados. Através do estudo, foram identificadas diferenças no envolvimento e esforços dos três países durante os períodos pré-pandêmico e pandêmico. O estudo mostrou que a análise das mídias sociais foi capaz de fornecer informações sobre as estratégias de comunicação durante surtos de doenças.

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