Evidências Covid 19

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Como o público e o governo na China se envolveram nas comunicações relativas à evolução da epidemia de COVID-19?

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Engajamento público e capacidade de resposta do governo nas comunicações sobre a COVID-19 durante o estágio inicial da epidemia na China: estudo de infodemiologia sobre dados de mídia social

BERMUDES, Priscilla Mara

LIAO, Qiuyan; et al. Public engagement and government responsiveness in the communications about COVID-19 during the early epidemic stage in China: infodemiology study on social media data. Journal of Medical Internet Research, v. 22, n. 5, May 2020. DOI:10.2196/18796. Disponível em: https://www.jmir.org/2020/5/e18796/

O artigo investigou o envolvimento do público e a capacidade de resposta do governo nas comunicações sobre a COVID-19 durante o estágio inicial da epidemia, com base em uma análise de dados da Sina Weibo, uma importante plataforma de mídia social na China.

A pesquisa revela que a comunicação eficaz de surtos, particularmente no estágio inicial, torna-se extremamente importante para lidar com o medo excessivo do público, promovendo a conscientização de riscos, capacitando o público a tomar ações protetoras e ganhando confiança do público.

A metodologia aplicada nesse estudo foi a análise de dados da plataforma Sina Weibo, no qual identificaram-se informações relevantes sobre a COVID-19, no período de 01 de dezembro de 2019 a 31 de janeiro de 2020. Dados de engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos e seguidores) de postagens de contas de agências governamentais foram extraídos para avaliar o engajamento público com postagens do governo on-line.

As análises de conteúdo foram realizadas para um subconjunto aleatório de 644 publicações de contas pessoais de indivíduos e 273 publicações de 10 contas de agências governamentais relativamente mais ativas e da Comissão Nacional de Saúde da China para identificar os principais conteúdos temáticos nas discussões on-line. A análise de classe latente explorou ainda mais os principais padrões de conteúdo e o qui-quadrado de Pearson examinou como as proporções dos principais padrões de conteúdo mudavam com o tempo no período de estudo.

A resposta pública à COVID-19 pareceu seguir a disseminação da doença e das ações do governo, mas foi mais cedo para o Weibo do que o governo. Os usuários on-line geralmente tiveram pouco envolvimento com publicações relevantes para a COVID-19 de contas de agências governamentais. Os padrões de conteúdo comuns identificados em postagens pessoais e governamentais incluem o compartilhamento de situações epidêmicas; conhecimento geral da nova doença; e políticas, diretrizes e ações oficiais.

A conclusão do artigo desvela que o público pareceu responder mais cedo ao surto de COVID-19 on-line do que agências governamentais e o uso das mídias sociais pelas agências governamentais chinesas para a comunicação de surtos permaneceu limitado ao fornecimento de conhecimento e informação ao público.

À medida que a epidemia evoluiu, o público diminuiu o interesse em mensagens relacionadas a fatos, mas tornou-se mais empático com as pessoas afetadas e tendia a atribuir culpa a outros indivíduos ou ao governo. A tendência de atribuir cada vez mais culpa a outros indivíduos ou ao governo pode forçar o governo chinês a buscar responsabilização e refinar o sistema de compensação para as pessoas afetadas.

Ao passo que mais pessoas são afetadas, o governo pode adotar um estilo de comunicação mais empático para lidar com a resposta emocional pública, devendo monitorar de perto os dados de mídia social para melhorar o tempo das comunicações sobre uma epidemia.

Sua ideia central pode ser vista no vídeo

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Como as mídias sociais podem contribuir para a comunicação das autoridades de saúde com a população?

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Medindo os esforços de divulgação das autoridades de saúde pública e a resposta pública no Facebook durante a pandemia do COVID-19 no início de 2020: comparação entre países

DIAS, Elaine

Sesagiri Raamkumar A.; Tan, SG; Wee, HL. Measuring the Outreach Efforts of Public Health Authorities and the Public Response on Facebook during the COVID-19 Pandemic in Early 2020: Cross-Country Comparison. J Med Internet Res., v. 22, n. 5 p. e19334, May 2020. Doi:10.2196/19334 Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32401219/

A pandemia de coronavírus (COVID-19) apresenta uma das crises globais mais desafiadoras no início desta década. As autoridades de Saúde Pública ao redor do mundo estão adotando cada vez mais o uso de mídias sociais, como o Facebook, para comunicar e disseminar respostas à pandemia para o público em geral.

Compreender as estratégias de comunicação entre diferentes autoridades de Saúde Pública e examinar a resposta do público nas mídias sociais podem ajudar a melhorar as práticas de disseminação de informação.

Este estudo tem como objetivo examinar os esforços de divulgação no Facebook relacionados a COVID-19 pelas autoridades de Saúde Pública de Cingapura, Estados Unidos e Inglaterra.

Foram analisadas as publicações e os comentários das páginas do Facebook do Ministério da Saúde (MS) em Cingapura, dos Centros de Doenças, Controle e Prevenção (CDC) nos Estados Unidos e o de Saúde Pública da Inglaterra, do período de 1º de janeiro de 2019 (antes da COVID-19 e, portanto, categorizadas como “pré-COVID-19”) a 18 de março de 2020.

Os posts relacionados a COVID-19 foram identificados e classificados em temas e as medidas utilizadas para medir o alcance e o envolvimento do público foram: frequência, média de postagens por dia, reações médias por post, compartilhamentos médios por postagem e comentários médios por postagem. Também foi realizada análise de tendências para examinar como as métricas variavam com os principais eventos, como quando a COVID-19 foi declarada uma pandemia.

O Ministério da Saúde de Cingapura publicou mais sobre a COVID-19 em comparação com as autoridades dos EUA e Inglaterra. Porém, comparando o número médio de comentários por postagem sobre COVID-19, a autoridade dos EUA teve o número mais alto. Foram identificados seis temas principais, com publicações sobre prevenção e medidas de segurança e atualizações da situação prevalecendo nos três países.

As postagens no Facebook pelas Autoridades em Saúde forneceram alguns insights sobre as estratégias de comunicação dos países analisados. Através do estudo, foram identificadas diferenças no envolvimento e esforços dos três países durante os períodos pré-pandêmico e pandêmico. O estudo mostrou que a análise das mídias sociais foi capaz de fornecer informações sobre as estratégias de comunicação durante surtos de doenças.

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